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Aplicação de zinco em hortaliça pode ser alternativa para combater ‘fome oculta’ na Amazônia

Cerca de um terço da população mundial sofre com deficiência de zinco, segundo a Organização Mundial de Saúde. Como alternativa para comunidades tradicionais e rurais da Amazônia que não têm acesso à suplementação do mineral, um experimento da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) foi capaz de aumentar em 40 vezes a concentração de zinco nas folhas da planta cariru (Talinum triangulare), hortaliça comumente consumida na região. Os resultados estão descritos em artigo publicado na revista científica “Rodriguésia”.

A deficiência de zinco pode causar problemas no desenvolvimento cerebral, gerar menor desempenho e produtividade em atividades físicas e aumentar a suscetibilidade a doenças como pneumonia e diarreia. As recomendações diárias de seu consumo são de 11 miligramas para homens, 8 mg para mulheres e 5 mg para crianças. Por ter relação com a produção do hormônio do crescimento, a falta do mineral afeta o crescimento infantil.

“É o que nós chamamos de fome oculta, porque mesmo quando as pessoas estão se alimentando, elas não estão consumindo as quantidades suficientes de nutrientes necessários para a sua saúde, através de produtos com melhor qualidade nutricional”

Beatriz Costa de Oliveira Queiroz de Souza, doutoranda em Fisiologia Vegetal na Universidade Federal de Lavras (Ufla) e autora do artigo

Fonte: Agência Bori

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