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Surtos de coqueluche na Europa e na Ásia reforçam importância da vacinação no Brasil

Nas últimas semanas, países da Europa e da Ásia registraram aumento nos casos de coqueluche. Tosse seca, febre e cansaço são alguns dos sintomas comuns, que podem levar a complicações, como pneumonia, desidratação e paradas respiratórias. A doença infecciosa é de alta transmissibilidade, mas é controlada no Brasil graças à vacinação. As vacinas contra coqueluche estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Diante do cenário global, o Ministério da Saúde divulgou uma Nota Técnica com recomendações de fortalecimento das ações de vigilância epidemiológica da doença no Brasil.

Entre as ações, a pasta inclui alerta aos profissionais de saúde da área assistencial, investigação de contatos de casos confirmados, oferta de tratamento oportuno, além de ampliação do uso da vacina dTpa para profissionais de saúde que atuam em atendimentos de ginecologia, obstetrícia, pediatria, além de doulas e trabalhadores de berçários e creches com crianças até 4 anos.

Dados nacionais de 2019 a 2024 mostram que as crianças menores de um ano de vida representaram mais de 52% dos casos de coqueluche. Em seguida crianças entre 1 e 4 anos, com cerca de 22%. Essa é uma doença de notificação compulsória. Foram registrados 3,1 mil casos de coqueluche em 2015 no país. De lá pra cá, observou-se uma diminuição do número de casos confirmados: em 2023 foram 214 casos e até abril de 2024 foram 31.

A imunização é administrada com a pentavalente, esquema vacinal composto por três doses (aos 2, 4 e 6 meses de vida), seguidas de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos de idade. O SUS disponibiliza ainda, a vacinação de gestantes, puérperas e de profissionais da área da saúde com a dTpa. Em 2023, todas as vacinas contra coqueluche apresentaram aumento da cobertura vacinal, em comparação com ano de 2022.

É fundamental manter a vacinação em dia e procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.

Fonte: Ministério da Saúde

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